novembro 14, 2024

A Historia de Maria, a Mão de Deus!

Maria, mais conhecida pelos irmãos Catolicos como Nossa Senhora, é uma das mais belas e inspiradoras historias de toda a fé cristã. Ela começa como a de uma jovem simples, de aproximadamente 13 ou 14 anos, vivendo na pequena cidade de Nazaré. Maria foi escolhida por Deus para uma missão especial: ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. O Chamado Divino Tudo começou quando o anjo Gabriel apareceu a Maria e disse: “Não tenha medo, Maria, pois encontraste graça diante de Deus” (Lucas 1:30). O anjo anunciou que ela ficaria gravida e daria à luz um filho, que seria chamado de Jesus. Assustada e surpresa, Maria perguntou como isso seria possível, já que ainda não era casada, e o anjo respondeu que o Espírito Santo desceria sobre ela (Lucas 1:35). Apesar de suas dúvidas e do medo que sentia, Maria aceitou sua missão com fé inabalável: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1:38). Sua obediência e humildade são exemplos eternos para todos os cristãos. Os Desafios da Mãe de Jesus A vida de Maria não foi nada fácil após esse chamado. Seu noivo, José, ficou profundamente confuso ao saber que ela estava grávida, mas, em um sonho, um anjo lhe explicou que o que estava acontecendo era plano de Deus, e José, fiel e justo, aceitou Maria como sua esposa (Mateus 1:20-24). Em seguida, o casal enfrentou o desafio de viajar até Belém para o recenseamento, enquanto Maria estava prestes a dar à luz. Não encontraram lugar nas hospedarias e acabaram em um estábulo, onde Jesus nasceu. A simplicidade e a humildade daquele momento foram contrastadas com o extraordinário, quando pastores, guiados por anjos, vieram adorar o menino, seguidos pelos magos do Oriente que trouxeram presentes e reconheceram Jesus como o Rei dos Reis (Lucas 2:7-20, Mateus 2:1-12). Alem de que o nascimento de Jesus em Belem tambem faria cumprir outra antiga passagem da Biblia.. (Miqueias 5:2: “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”) O Amor e a Dor de Maria Como mãe, Maria acompanhou Jesus em todas as fases da vida, desde sua infância até o início de seu ministério público. Ela testemunhou os milagres que ele realizou e sua pregação que tocava o coração de muitos. Mas Maria também experimentou dores intensas, especialmente durante a Paixão de Jesus Cristo. No Calvário, Maria esteve ao pé da cruz, vendo seu Filho ser crucificado e morto. Essa cena é uma das mais tocantes da tradição cristã, e mesmo em meio à agonia de ver Jesus sofrer, Maria demonstrou uma fé profunda. Antes de morrer, Jesus confiou Maria aos cuidados de João, o discípulo amado, dizendo: “Mulher, eis aí o teu filho” (João 19:26-27). A Vida Após a Ascensão de Jesus Após a ressurreição e ascensão de Jesus, Maria continuou ao lado dos apóstolos. Ela estava presente no Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos, marcando o início da missão deles de espalhar o Evangelho pelo mundo (Atos 1:14, 2:1-4). Após esse fato a biblia não cita mais o nome de Maria, porem a tradição catolica tem como base outros livros para seguir essa historia.

A Vida e os Sofrimentos de Maria (Tradição Catolica)

Embora a Bíblia não forneça detalhes sobre os últimos anos de Maria, a tradição católica oferece uma visão profunda sobre o desfecho de sua vida. Acredita-se que Maria tenha vivido cerca de 50 anos na época da ascensão de Jesus ao céu. Durante sua jornada, ela enfrentou diversos desafios: o desconforto da viagem a Belém, a fuga para o Egito em busca de proteção, a preocupação ao perder Jesus quando ele tinha apenas 12 anos e a imensa dor durante a crucificação de seu Filho.

A Morte e a Assunção de Maria

Segundo a tradição, Maria faleceu em paz, rodeada pelos apóstolos, em Jerusalém, por volta dos 60 anos de idade. No entanto, ao contrário dos demais seres humanos, Maria recebeu uma graça especial de Deus. Sua alma não enfrentou a corrupção do corpo, e, conforme a tradição, ela foi elevada ao céu em corpo e alma. Este evento é conhecido como a Assunção de Nossa Senhora. Ha uma passagem em Apocalipse 12:1 é frequentemente citada como uma referência a esse momento especial: “Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.” Esta mulher é comumente interpretada como Maria, glorificada no céu.

Dogma da Assunção e Interpretações

A tradição católica sustenta que Maria foi levada ao céu pelos anjos, como um privilégio divino, como recompensa por sua vida de méritos e fidelidade. A crença é que “a Virgem Maria ressuscitou, e antes que a corrupção tocasse sua carne imaculada, foi elevada pelos anjos ao palácio real da glória.” Em 1950, a Assunção de Maria foi proclamada dogma pela Igreja Católica pelo Papa Pio XII, solidificando sua importância na tradição e na fé católica. Essa crença reforça a imagem de Maria como intercessora dos fiéis e Mãe da Igreja. Embora outras denominações cristãs possam ter diferentes interpretações sobre o fim da vida de Maria, sua história de obediência, amor e dedicação a Deus e a Jesus serve como um exemplo universal de fé e virtude.  

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